Efeito neve:

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Jornadas Europeias do Património 2009


Castro de Curalha/Arquivo Municipal:

O IGESPAR, enquanto coordenador nacional das Jornadas Europeias do Património, apresentou mais uma vez o programa de actividades culturais para o presente ano, sob o tema “Vi®ver o Património”.

Segundo o IGESPAR, trata-se de uma iniciativa que pretende ultrapassar o simples “Vir Ver” o Património, alargando o seu sentido mais lato de “Ver e Viver o Património”, tornando-se mais do que uma visita, uma experiência integral dos sentidos e da vivência quotidiana de um lugar.

Tal como tem vindo a acontecer nos últimos anos, a Autarquia Flaviense associou-se mais uma vez às “Jornadas Europeias do Património”, realizadas no dia 25 e 26 de Setembro.

No dia 25 de Setembro, foram efectuadas duas visitas orientadas e comentadas ao Castro de Curalha, um povoado fortificado que apresenta uma ocupação romana baixo-imperial e medieval, reaproveitando, eventualmente, um castro pré-romano. O povoado é composto por três linhas de muralha, duas das quais fecham integralmente o perímetro elíptico com cerca de 1ha. A muralha tem três portas de acesso ao povoado e cinco rampas. O povoado parece estar estruturado a partir de uma rua central ao longo da qual se erguem casas quadrangulares com paredes meeiras, que se encontram também adossadas ao lado interno da muralha. Em 2004, este espaço sofreu intervenções de melhoramentos e recuperação.

No dia 26, foram também realizadas duas visitas orientadas e comentadas ao recém-inaugurado Arquivo Municipal, localizado no centro histórico da cidade, onde o visitante pôde reviver um pouco daquilo que foi a Urbe Flaviense, a julgar pelos vestígios de habitação romana ali existentes, bem como pelo pano de muralha medieval que percorre toda a fachada posterior do edifício e que fazia parte da cintura de muralha que envolvia toda a zona fortificada da cidade de Chaves.

A visita contou, ainda, com uma apresentação das várias áreas técnicas e do circuito documental do Arquivo.

Estas actividades pretenderam, sobretudo, apelar ao público para a sensibilização, salvaguarda, preservação e valorização e reutilização do Património, no sentido de criar uma aproximação física e emocional do indivíduo com o património.

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