Efeito neve:

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Núcleo de Arte Sacra da Região Flaviense


Espaço/Colecção:

O Museu de Arte Sacra foi inaugurado oficialmente a 17 de Setembro de 2008, na presença de Sua Excelência Reverendíssima D. Joaquim Gonçalves, Bispo da Diocese de Vila Real, Dr. António Martinho, Governador Civil de Vila Real e Dr. João Batista, Presidente da Câmara Municipal de Chaves.

Este espaço, localizado no centro histórico da cidade, num edifício anexo à Igreja Matriz, pretende recuperar, preservar e valorizar aspectos fundamentais do património religioso do concelho e, desta forma, constituir-se como uma mais valia na diversificação da oferta museológica e de promoção do turismo cultural e religioso do município.

O espaço encontra-se dividido em dois pisos. O rés-do-chão, onde se localiza a recepção, é constituído por dois painéis: um ligado a Idácio, o Límico, Bispo de Chaves, que se notabilizou pelos seus escritos, no célebre “Chronicon”, onde narra o conturbado período histórico das invasões bárbaras no noroeste peninsular, chegando mesmo a ser cativo de Frumário, rei suevo, que arrasou a cidade Flaviense; o outro painel surge ligado à Serra do Larouco, pois essa massa disforme e abrupta que rompe no horizonte fascinou e povoou o imaginário do Homem desde a Pré-História, dando-lhe um carácter mais divino que terreno, cenário disso, são os altares em louvor da serra e do deus que dela emana, transbordando todo o cunho de sacralidade, o deus Larouco.

Para além destes dois painéis, encontra-se ainda no rés-do-chão alguns livros litúrgicos, o baú “sepulcro domino” e estatuária de santos, nomeadamente de Santa Bárbara, Nossa Senhora de Fátima, Santa Ana, do Menino Jesus de Praga e de S. Joaquim.


No piso seguinte, o acervo museológico é diversificado, composto por estatuária religiosa de N.ª Sr.ª da Conceição e S. Salvador; ex-votos a Nossa Senhora da Saúde, das Brotas, dos Remédios e ao Bom Jesus do Monte; paramentaria religiosa em tecido bordado, como casulas, pluviais, dalmáticas, estolas e manípulos, usada na celebração de missa solene; um painel da procissão “Corpo de Deus”, de 2006; assim como uma panóplia de objectos litúrgicos, como crucifixos, castiçais, missais, estandartes, cálices, bandeja e galhetas, naveta e colher, custódia, caldeirinha e hissope, usados na eucaristia.

Saiba mais informações sobre este Museu consultando o seu roteiro.


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